O’Hara, natural de Nagoya, Japão, dedica-se à interpretação de música antiga em instrumentos de tecla históricos, cravo e fortepiano. Da sua carreira concertista como solista destacam-se as suas participações no festival de música antiga “Alte Musik Treff” de Berlim, Alemanha, em 2005; no ciclo de concertos em Schleswig-Holstein, Alemanha, em 2006; nos concertos comemorativos dos 250 anos da morte de Domenico Scarlatti em Gelnhausen, Alemanha, e Nagoya, Japão, o concerto dado nesta cidade foi gravado para a televisão japonesa; concertos em Monte Compatri (Itália), Kwanjiu e Yeosu (Coreia do Sul) em 2008; concerto em Frascati, Itália, a convite da “Associazione Musicale Karl Jenkins” em 2012; recitais de música portuguesa para instrumentos de tecla em Berlim, Alemanha, Grottaferrata, Itália e Aveiro em 2013. Agora toca e dá concertos em Portugal todos os anos desde 2013. Desde 2015 dá Masterclass do cravo no Porto, em 2016 esteve convidado ao Masterclass no Conservatório de Música do Porto. Desde 2017 ele tem contracto com a Naxos, marca de CD.
Foi director musical da Orquestra Barroca de Nagoya de 2009 até 2015. Do trabalho realizado com esta orquestra destacam-se a ópera “Xerxes” de G. F. Handel em 2013 e a ópera “Bastien und Bastienne” de W. A. Mozart em Abril de 2015.
Estudou musicologia na “University of Arts” de Aichi, Japão de 1997 a 2001, obtendo o 1º prémio nesta Universidade pela sua dissertação. De 2001 até 2005, estudou trompa natural com Oliver Kersken e cravo com Wiebke Weidanz e Michaela Hasselt na Hochschule für Musik und Theater de Leipzig, Alemanha. Diplomou-se nesta instituição como trompista natural em 2005. De 2005 até 2008 continuou ainda os seus estudos de cravo e fortepiano com Wiebke Weidanz na Hochschule für Musik und der darstellenden Kunst de Frankfurt am Main, Alemanha. Em 2009 esteve na final do concurso “Osaka International Music Competition”.
É membro da “Sociedade Luso-Nippónica”, ambos de Tóquio e de Osaka desde 2014, também é da organização de “Yamanote Music Festival” de Nagoya desde 2010, organizando vários concertos apoiados pela embaixada de Portugal em Tóquio, aliás pelo Instituto Camões.
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