■ Belíssimo registo este, que fomos encontrar na página Mateus Tradição, História e Memória. A "Casa Grande" e um grupo de amigos: excelente combinação. Quem se reconhece nesta fotografia?
Tem memórias da Casa de Mateus, dos nossos Jardins? Viveu aqui momento especiais? Partilhe connosco! ... See MoreSee Less
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■ A prestigiada revista Forbes escolheu 16 lugares imperdíveis em Portugal, para visitar, assim que se possa voltar a viajar em segurança. Estamos muitos felizes pelo facto da Casa de Mateus estar, entre outros, ao lado do Palácio da Pena, da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, ou da Fortaleza de Sagres.
Parabéns a todos.
www.forbes.com/sites/annabel/2021/03/05/essential-portugal-16-must-see-spots-when-we-can-travel-a... ... See MoreSee Less
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■ Hoje, no Dia Internacional da Mulher, contamos um pouco a história de duas mulheres ligadas à Casa de Mateus: D. Maria Coelho e sua sobrinha também com o mesmo nome, Maria Coelho.
D. Maria Coelho e o Doutor Matias Álvares Mourão de Aguiar foram os primeiros administradores da Capela de Nossa Senhora dos Prazeres em Mateus e também os segundos administradores da Capela de Nossa Senhora da Esperança na Cumieira.
Em 1691, D. Maria Coelho, viúva do desembargador Matias Álvares Mourão, vinculou ao Morgado, além de bens de raiz, toda a prata que estava num rol de mais de 117 arráteis de prata bruta e 3 arráteis de ouro em barra "para que tudo andasse sempre inteiramente unido o Morgado, sem deminuição no prazo, ainda que as pessas de prata e ouro se reformem ao moderno".
O Desembargador Matias Álvares Mourão de Aguiar dispôs no seu testamento que o seu corpo fosse sepultado na sua Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, em Mateus, mandou que se vendesse a sua livraria e que o dinheiro fosse para missas perpétuas a dizer na sua Capela que fez em Coimbra no Convento dos Carmelitas descalços e instituiu por herdeira universal sua mulher, D. Maria Coelho, a Velha.
À morte desta, os seus bens deveriam ficar em cabeça de morgado para o filho de Domingos Botelho Ribeiro Álvares de Sabrosa, seu primo, devendo este descendente casar com uma filha do Dr. Cristóvão Álvares Coelho, instituidor do Morgado de Arroios. Faleceu a 19 de Maio de 1675.
D. Maria Coelho cumpriu a vontade de seus antecessores, a qual ficou expressa nos seus dois testamentos, um de 2 de Fevereiro de 1676 e outro de 12 de Julho de 1691, instituindo com seus bens um vínculo de Morgadio anexado à Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, e para que andem juntos com [os bens] que vinculou seu marido como se foram de um só instituidor.
Fez ainda vínculo dos bens livres e móveis de ouro e prata que deixou em rol assinado, mandando que não se nomeasse bastardo se faltassem descendentes, nem clérigo, nem criminoso de confiscação, entre outras condições. Deixou, bem claro que enquanto os dois vínculos das Casas de Mateus e Cumieira andassem juntos se chamariam dos apelidos de Álvares, Coelho, Mourão, vontade reforçada em seu segundo testamento, ordenando que (…) enquanto estes dois vínculos, a saber o desta Casa de Mateus e o da Casa da Cumieira, andarem juntos em um só possuidor e ele se chamar dos apelidos Alvares Coelho Mourão, e andando separados por falta de descendentes de meus herdeiros se chamará o possuidor do Vinculo desta Casa dos apelidos Alvares Coelho e do da Cumieira Alvares Mourão.
A geração seguinte à de D. Maria Coelho continuou o legado da família, destacando-se a sua sobrinha, Maria Coelho, aqui retratada em gravura do Sec. XVII e que se pode ver no Museu da Casa de Mateus. ... See MoreSee Less
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