As peças em exposição permanente na Casa de Mateus constituem um conjunto patrimonial e artístico de referência, que revela a história da Família e da própria Casa. A visita à Casa dá a conhecer, no andar nobre, a exposição permanente do museu, inicialmente instalado por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque. Os vestígios mais antigos dos jardins são atribuídos por tradição a Diogo Álvares Mourão, Arcediago de Labruge e irmão do 3º Morgado, que manda erigir a Casa.
Visitar a Casa de Mateus, mais do que visitar um monumento nacional, é viver o ambiente de uma casa com memória, cujo recheio material, humano, intelectual e espiritual atravessou os séculos e chegou à contemporaneidade. Aceda o Desdobrável | Flyer!
A Fundação da Casa de Mateus desenvolve uma programação cultural e educativa permanente. Consulte o calendário de atividades!
Tomando como pretexto inicial a comemoração dos 300 anos do nascimento de D. Luís António, 4º Morgado de Mateus, e da sua esposa D. Leonor, a Fundação convidou Rui Vieira Nery a desenvolver o programa 300/200/100/0 em homenagem e no legado as linhas da memória que escrevem o futuro, o programa centrar-se-á, em particular, na relação com o Brasil recuperando marcos históricos determinantes como a refundação da Capitania de São Paulo, em 1765, a Independência do Brasil, em 1822, a Semana de Arte Moderna, em 1922. Mantenha-se ligado…
Em 29 de Maio de 2020, a Fundação da Casa de Mateus apresentou a sua candidatura ao Programa ADAPTAR, que visava apoiar as Micro e PME na adaptação dos seus estabelecimentos, métodos de organização do trabalho e de relacionamento com clientes e fornecedores às novas condições de distanciamento físico no contexto da pandemia de COVID-19, garantindo o cumprimento das normas estabelecidas e das recomendações das autoridades competentes, por forma a assegurar o mínimo impacto na saúde pública.
É com profunda consternação que a Fundação da Casa de Mateus vem comunicar a morte do seu Diretor-Delegado, D. Fernando de Sousa Botelho de Albuquerque, na madrugada deste dia 14 de Janeiro de 2022. Conde de Mangualde, Vila Real e Melo, fora agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante por Sua Excelência o Senhor Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, no passado dia 4 de dezembro de 2021, data em que comemorou os seus 80 anos.
No dia em que a Fundação Francisco Manuel dos Santos vem a Vila Real apresentar a “Paisagem Portuguesa” vista por Duarte Belo e Álvaro Domingues, quase que em jeito de resposta, o Teatro Nacional de D. Maria II associa-se a esta iniciativa, reforçando assim a sua dimensão nacional. Em ambos os casos, trata-se de ensaiar visões “nacionais” sobre o Território conciliando as dimensões locais e regionais sem as quais o País não existe.
No dia 8 de Janeiro de 1973, morre D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, 6º Conde de Vila Real, 5º Conde de Melo e 3º Conde de Mangualde. Dois anos antes, em Dezembro de 1970, concluíra a sua obra maior, aquela a que dedicou quase toda uma vida: a instituição da Fundação da Casa de Mateus, com a doação para fins de serviço público do conjunto arquitetónico composto pela Casa, Capela e Casas da Adega, de um perímetro composto por jardins históricos, pomares, vinhas e zona de bosque e de um extenso espólio constituído por arquivo, biblioteca e coleções museológicas.
Sob a orientação de Agostinho Ribeiro, coautor da última revisão do projeto museológico da Casa, propomos-lhe uma viagem narrativa por seis peças do espólio da Casa, um vislumbre da riqueza histórica que faz a atmosfera tão própria de Mateus, uma forma de despertar em si o desejo da visita real e da imersão nesta outra ideia de tempo.
As atividades da Fundação da Casa de Mateus são garantidas a partir da gestão de fundos próprios, pelo que todos os nossos visitantes, através da aquisição do bilhete de entrada, e de respetivas doações, têm por garantido que estão a contribuir para a manutenção e perpetuação de um património singular.
A Biblioteca da Fundação da Casa de Mateus conta com uma vasta coleção de obras literárias cujas mais antigas remontam ao século XVII.